Aposentadoria: existe vida fora das empresas – Boletim nº 48 – Outubro 2010

Já consigo enxergar a linha de chegada. Sei que agora é questão de apenas mais algumas passadas. O coração bate forte, mas as pernas se arrastam com enorme dificuldade como que puxando toneladas. O corpo está quase no limite e só se movimenta graças à enorme força de vontade. Neste momento, meu pensamento voa revendo todo o percurso feito. Ouço somente uma voz interior dizendo que vou conseguir. O pensamento vai ainda mais longe e traz de volta o período da disciplina e da perseverança para os incansáveis treinamentos visando à preparação para este momento. Cruzo a linha de chegada e contabilizo mais uma maratona realizada. Não interessa se sou apenas mais um entre os demais que estão chegando e recebendo apenas uma medalha de participação. O que realmente conta para mim é saber que cheguei, que alcancei algo que desejava, que dependia exclusivamente dos meus esforços e que não permitia desculpas. Sento para descansar e me delicio com o doce sabor da conquista…         

Novamente consigo enxergar a linha de chegada. Sei que agora é questão de poucos anos para fechar mais um ciclo em minha vida. Caminho firme, sentindo que o corpo está bem e a cabeça também. Meu pensamento voa revendo os mais de 35 anos ininterruptos de carteira assinada, que tiveram início antes dos 14 anos de idade e me possibilitaram obter agora a aposentadoria pelo INSS. O pensamento vai mais longe e revejo todo o trabalho de anos, realizado com a mesma motivação e dedicação fundamentais para a realização de uma maratona, só que agora voltado para o desenvolvimento de todos os núcleos que estabeleci no meu Plano de Vida. Ao iniciar a reta final da minha carreira profissional, me preparo para logo mais cruzar a linha de chegada e saborear mais uma conquista: a da aposentadoria de fato. Sei, no entanto, que carreira / aposentadoria é apenas um dos itens do meu Plano de Vida, que contempla várias outras áreas fora do mundo corporativo. Ciente de que a vida seguirá em frente, independentemente da minha condição de aposentado ou não, me preparo para outros desafios que continuem a dar motivação e sentido à minha vida.

Enquanto aguardo a linha de chegada para fechar este ciclo, reflito sobre dois pontos que penso serem fundamentais para conquistar a aposentadoria de forma mais planejada. O primeiro é a necessidade de se ter de um Plano de Vida que contemple todos os núcleos chave que compõem a existência de qualquer pessoa. É preciso ver o todo e, a partir dele, ir construindo as partes, tendo em mente que o futuro é criado no presente. Não falo aqui de um plano super mirabolante nem de uma receita ou fórmula mágica. As pessoas são diferentes, têm formas distintas de pensar e viver e isto deve ser respeitado. Falo sim de se ter um norte/diretrizes simples que dêem um direcionamento para as ações e possibilitem focar naquilo que efetivamente se deseja alcançar. Daí a razão de cada um definir seu plano de acordo com seu estilo de vida, desejos e sonhos, tendo clareza do que deseja obter em cada um dos núcleos definidos: família, carreira, finanças, aposentadoria, saúde, lazer, vida social, espiritual, etc. e procurando harmonizá-los adequadamente nos diferentes momentos de sua caminhada. E quanto mais cedo esse plano for definido, melhor.

É importante ressaltar, no entanto, que a definição de um plano, por si só, não é garantia de nada, mas com certeza aumentarão as chances de se alcançar os objetivos propostos. Imprescindível também é assumir, de forma consciente, o controle desse plano que não pode ser delegado. Temos que efetivamente ser o “herói” do nosso plano de vida.

O segundo ponto é a visão simples que tenho de aposentadoria, que nada mais é do que poder dar continuidade ao seu plano maior de vida (após ter gerado/acumulado renda durante um período de trabalho) sem depender de um empregador e tendo a liberdade de fazer aquilo que efetivamente dê prazer (que pode até ser uma atividade profissional, mas por gosto e não por necessidade).

Há muita gente dizendo que não saberia viver sem o trabalho, mas na verdade é porque não desenvolveu outras áreas de interesse ao longo da vida ou precisa continuar trabalhando por não ter alcançado a sua independência financeira.

Para que essa independência aconteça, cada um deve avaliar, de forma honesta, o que necessitará em termos de renda para levar adiante seu plano de vida na condição de aposentado de fato e dentro de uma nova realidade. Alguns, pelo padrão de vida escolhido, poderão necessitar de muito pouco. Já outros necessitarão de muito mais e terão que continuar exercendo alguma atividade remunerada, se a renda gerada/acumulada não for suficiente. Outra questão crucial a ser trabalhada é o desprendimento com relação a cargos, títulos, “sobrenome” da empresa, egos e vaidades adquiridos durante a vida corporativa, para evitar maiores dores ou angústias na transição para a fase de aposentado.

Infelizmente, o que tenho visto na prática é bem diferente. São poucas as pessoas que realmente têm um plano de vida e, dentre estas, o número das que conseguem dar vida a esse plano é ainda menor. As razões para isto são as mais diversas, sendo a mais recorrente a falta de tempo devido às longas jornadas de trabalho impostas pelas empresas, o que até certo ponto pode ser verdadeiro. Mas não podemos esquecer também que há muita gente utilizando as empresas como esconderijo, como zona de conforto, para não enfrentar suas questões pessoais, pois lidar com elas pode ser difícil e requer uma abordagem diferente daquela utilizada no âmbito profissional. Com isto, muitas vezes, acabam desistindo de seus objetivos e sonhos.

Para não cair nesta armadilha, é importantíssimo olhar para além dos muros da empresa e ver que existe vida lá fora, a qual deve ser vivida com a mesma paixão devotada ao trabalho. É necessário, ainda, trabalhar seu plano de vida, compatibilizando os diferentes núcleos que o compõem de maneira que um possa reforçar o outro e somar para o todo. E este todo é que vai facilitar a transição para uma vida de aposentado, ou fechamento de um ciclo, de forma mais equilibrada e natural.

O esforço descrito no parágrafo inicial deste texto é apenas uma forma simples de mostrar que é possível alcançar um objetivo quando realmente o desejamos. Mas isso tem um preço e exige mais do que somente desejar: requer planejamento e muito trabalho duro. Para o desenvolvimento de um dos núcleos do meu plano de vida, tenho participado de algumas modalidades de esporte e aprendi o seguinte: só vai mais longe e ultrapassa limites quem se coloca por inteiro, através de muita dedicação, disposição e perseverança, ingredientes esses que considero indispensáveis para quem quer viver um plano de vida mais abrangente.

Não existe fórmula nem modelo pronto para definir um plano de vida. Cada um tem que fazer o seu. O que relatei aqui foi apenas o modelo mental que tem guiado minhas ações e me permitido caminhar pela vida com o sentimento de que estou fazendo a minha parte e que alguém lá em cima está fazendo a dele.

Todos nós temos sonhos e objetivos que queremos alcançar. E quanto maior eles forem, maior será o sabor da conquista. Portanto, viva a vida (quer seja agora ou na aposentadoria) e caminhe firme em direção à linha de chegada, mas não deixe jamais de apreciar também o percurso.

Antonio Carlos Morassutti –

Diretor de RH e Assuntos Corporativos da Volvo do Brasil

 

Atenção:Veja no site duas novas oportunidades de desenvolvimento para o mês de outubro:

  • Curso “Eneagrama” – dias 14 e 15
  • 15º PPA – Programa de Preparação para a Aposentadoria – dias 21 e 22

29 Respostas para“Aposentadoria: existe vida fora das empresas – Boletim nº 48 – Outubro 2010”

  1. Silma Maria Ribeiro Silva diz:

    COMENTÁRIOS
    Mais uma vez, gostei muito do texto. Bastante reflexivo.
    Na nossa educação existem muitas falhas. Assim como na vida, nada é perfeito! Tenho lido e ouvido muitos depoimentos a respeito das dificuldades sobre se aposentar. Pois, há mais ou menos 2 anos que estou estudando sobre PPA, e então, comecei a refletir sobre a Educação. Tudo é uma questão socioeducativa cultural. Temos deficiências neste processo.
    Quando o autor cita: “ter um Plano de Vida”, nos remeti a estas falhas citadas. Por que o Plano de Vida ainda não está pronto? Não fomos e não somos preparados para a vida de forma geral. Mas podemos correr atrás e, é exatamente isto que estamos fazendo agora: o curso eadesaposentado. O nosso Plano de Vida deveria existir desde sempre. Primeiramente, elaborado pelos nossos pais, até que possamos tomar decisões e daí segui, modificando, ajustando ou até mesmo transformando-o. É como o autor cita: não precisa ser “mirabolante”. Que seja simples, mas seu. Que você possa ter sobre ele, domínio. É simples e real.
    O segundo ponto importante no texto é sobre o autoconhecimento. Conhecer-se, aceitar-se, trabalhar com suas possibilidades e realizar.
    Um abraço
    Silma

  2. Clube dos Desaposentados diz:

    Olá Silma
    Mais uma vez você foi muito feliz no seu comentário e eu novamente posso dar
    um testemunho. Ao me aposentar, eu sabia de cor a visão, missão e valores
    da empresa onde trabalhava e não tinha uma missão pessoal definida. “Viver
    com integridade e fazer a diferença na vida de outras pessoas” foi a missão
    pessoal que defini ao concluir a formação holística junto à Unipaz. E foi a
    partir dessa constatação que me decidi pela criação das duas ferramentas que
    utilizo no curso, objetivando provocar nos participantes uma visão ampliada
    da vida, através do Roda de Satisfação da Vida, e instrumentalizando-os na
    elaboração do Projeto Pessoal de Vida. A grande verdade é que tanto a
    educação formal como empresarial nos prepara o mundo do trabalho e não para
    a vida. E é por essa razão que a Escola Virtual vai lançar ainda em 2013 um
    2º programa “Projeto de Vida”, com as citadas ferramentas, dirigido às
    pessoas de qualquer idade e tendo por objetivo proporcionar uma visão mais
    humana e holística da vida. O trabalho é uma parte e a pessoa é a soma das
    partes.
    Estou copiando o autor do artigo, Carlos Morassutti, que é Vice Presidente
    de RH e Assuntos Corporativos da Volvo do Brasil, agradecendo pela sua
    contribuição. Não é a toa que a Volvo do Brasil está entre as Melhores
    Empresas para Você Trabalhar, tendo ocupado duas vezes o 1º lugar nos
    últimos anos.
    Obrigado pelo seu contato.
    Abs
    Armelino

  3. Durante os anos dedicados ao trabalho esquecemos um pouco do nosso plano pessoal de vida, pois vivemos esse nosso plano em função do pouco tempo que temos fora dele.
    Ao aposentarmos temos tempo e pouca disposição para vivermos nossos sonhos e desejos de outrora.
    Como escreveu Morassutti: “É necessário ter um Plano de Vida que contemple todos os núcleos chave que compõem a existência de qualquer pessoa.”
    Refletindo sobre esses núcleos família, finanças, aposentadoria, saúde, lazer, vida social, espiritual, podemos já aposentados elaborar um Plano, se colocando por inteiro com dedicação e perseverança para atingirmos novos sonhos e desejos do presente e futuro.

  4. O texto aborda com clareza que todos nós precisamos de um Plano de Vida para a aposentadoria. Realmente a vida profissional nos absorve bastante e frequentemente negligenciamos as atividades fora do trabalho e serão justamente estas que deveremos dar mais atenção neste segundo tempo.

  5. Quando eu soube que poderia me aposentar levei um susto , porque sempre vivi mais no trabalho que na minha casa . Agora ja acostumei que tem vida fora do meu trabalho , espero poder fazer um serviço voluntario e cuidar da minha saúde .

  6. A história do Antonio Carlos nos inspira e faz pensar num Plano de vida. Linda história vivida pelo Antonio carlos até aqui. A história dele me inspira a rever o meu Plano de vida.

  7. Ricardo Karvat diz:

    Meu medo sempre foi de não ter vida sem o trabalho diário e agitado. Começo a ver perspectivas.

  8. Mais uma vez chego a conclusão de que o 2º tempo existe e deve ser aproveitado da melhor maneira possível, de forma a nos sentirmos felizes com o que estamos fazendo.

  9. Ter um Plano de Vida, começo, pensando que ainda não o tenho pronto. Concordo com o autor e digo:” logo estou cruzando também a linha de chegada”. Sempre, digo, que poderia fazer voluntariado (sempre estive voltada ao social), tomar chá com amigas/irmãs (já aposentadas ou não), muito tempo para viajar, não quero trabalhar do contrário continuo onde estou. Mas, sei que é muito mais que isto. Por tudo isso, pensar e planejar, em construir com ferramentas adequadas é tudo que quero.

  10. Sandra Ferrarini diz:

    Através do depoimento do Morassutti me fortaleço e tenho convicção de que cada um de nós consegue tudo que almeja é apenas questão de “QUERER É PODER”. O futuro depende de nós mesmos, devemos ir atrás de nossas aspirações e objetivos pois ninguém os fará por nós.

  11. MARIA LUCIA COELHO DIAS diz:

    Preciso rever meu plano de vida criar perspectiva para cruzar minha linha de chegada brevemente estarei preciso me fortalecer adorei o artigo autor parabéns

  12. Ter de um Plano de Vida é a chave para qualquer pessoa.
    Mas esse “plano” deve sempre começar cedo, e não no momento em
    que se está preparando a aposentadoria.
    A maioria deixa para pensar a aposentadoria no final do 1o. tempo, o que é um erro.
    O mais correto é planejar a vida antes do 1o. tempo, no pré-jogo. Afinal, em um jogo
    de futebol, nenhum time entra em campo sem uma estratégia definida, só com o lema “Vamos ganhar!”, “Dar o melhor de si”.
    Há uma estratégia, seja nas marcações, jogadas ensaiadas, entre outras.
    E quando é o nosso pré jogo? Na adolescência? Ainda somos muito imaturos…
    E o final do 1o. tempo é muito tarde. Muitas vezes não dá tempo.
    E para quem não chega bem ao final do 1o. tempo. Qual o sabor das conquistas?
    São somente dúvidas, eu sei, mas quem sabe a resposta?

  13. Carlos Afonso Afonso diz:

    Parabéns pelo texto, abordagem de termos um plano um plano de vida e este plano deve ser completo, ou seja, o tempo de trabalho e o tempo da aposentadoria. A relação com a Maratona é sensacional, iniciamos com toda a energia e disposição, mas com o avançar dos quilômetros percorridos bate o cansaço, temos dúvida se vamos alcançar ou não a linha de chegada. Renovamos a nossa energia e seguimos em frente e lutamos para atingirmos o objetivo e alcançar a linha de chegada.

  14. Gostei muito do texto do Antonio Carlos Morassutti – Aposentadoria: existe vida fora das empresas (Boletim nº 48). Assim que li o titulo, pensei: quem não sabe disso? quem não conhece uma pessoa aposentada? É lógico que existe vida fora da empresa, Contudo a medida que ia lendo o texto, percebi o quanto ele se encaixa no desejo de todos nós, “empregados / funcionários” de uma grande empresa / repartição, A vida fora da empresa que ele se refere não é qualquer vida, mas sim uma vida planejada / desejada e se realmente queremos isto, temos um caminho a seguir – elaborar um Plano de Vida,

  15. Inversamente ao modelo tradicional de empresa, trabalho, órgão público etc foi o que percebi na atuação da empresa “Google”, no programa televisivo do Fantástico, da rede Globo. Impressionante notar como, no ambiente de trabalho, durante o expediente laborativo, os empregados da referida empresa andavam de skate dentro da sala, inclusive houve um, que na hora, passou por baixo de uma mesa. Depois mostrou alguns empregados conversando sobre trabalho rapidamente enquanto jogavam basquete. Isto mesmo, parece ficção, mas é a realidade, uma realidade infinitamente diferente do que estamos acostumados a ver com nossos avós, pais, nós mesmos e começamos a ver com nossos filhos. Não é difícil de entender que para estas pessoas, aparentemente, será mais fácil se desaposentar, com exceção dos apegos à própria carreira profissional, seus títulos e conquistas. Mas, ainda assim ganham terreno, em contraposição ao modelo tradicional empresarial, que temos notícia. Pois, esses empregados, estão acostumados a trabalhar, aliás não somente trabalhar no sentido formal da palavra, mas criar, que é mais difícil, e foi considerado que neste tipo de empresa o processo de criação e rendimento dos empregados é infinitamente superior ao habitual, de séculos.
    Será que além de nos treinarmos para nos desaposentar, será que não começa o momento da humanidade se modificar em relação ao empregador, para que este além de ter uma qualidade de vida melhor, ser mais feliz durante os anos de labuta, ainda estará mais apto para uma aposentadoria feliz e mais harmônica com sua nova realidade, sem necessitar de grandes adaptações ? Quem sou eu para dizer…

  16. Parabens Morassutti pelo seu belo texto, gostei muito.

  17. JORGE LUIZ PACHECO diz:

    gosto muito da empresa que eu trabalho
    sei que sentirei saudade quando sair,pois ja estou aposentado
    passamos a maior do tempo na empresa do que na nossa casa
    mais temos que nos preparmos para quando sairmos nos edequar
    a nova situacao.Pois tudo passa

  18. dalila.soares diz:

    Creio que a maioria das pessoas tem um “plano de vida”, mas como diz o autor do texto: “isso tem um preço e exige mais do que somente desejar, requer planejamento e muito trabalho duro”.

    Como sempre, mais um artigo maravilhoso!
    Parabéns!

  19. Falta tempo para me aposentar. Os comentários dos parceiros me darão motivos para pensar.. bela contribuiçao de voces.
    O texto do sr. Antonio Carlos Morassutti – Diretor de RH e Assuntos Corporativos da Volvo do Brasil d a Volvo, mereceu o meu respeito e é valioso.

  20. Jose Candido Junior diz:

    Momento difícil, mas realmente a necessidade de planejamento é indispensável. Como mencionou o autor comecei também por volta dos quinze anos e após quase quarenta anos chegou minha hora que apesar de não ter tido um planejamento exemplar caminhava para um bom desenrolar. O pior é as vésperas do tão esperado momento voce de repente perder sua companheira de quase vinte e cinco anos e que te ajudou a conseguir tudo o que voce tem. impacto grande,é como ter de recomeçar duas vezes, mas tem-se que respirar mais fundo fortalecer as pernas, direcionar-se novamente e seguir em frente. Nesse período a leitura foi meu forte aliado.

  21. Jose Candido Junior diz:

    Ha pouco tempo da aposentadoria passeia a pensar que nossa vida divide-se em fases e uma tem seu começo a partir do momento em que paramos de trabalhar. Importante é planejar pois precisamos sempre do planejamento pera conseguir os objetivos que nos propusemos a lacançar. muitas vezes é bem difícil mas temos que chegar lá.

  22. PAULO ROGÉRIO PEDROSO RODRIGUES diz:

    _ Com certeza já visualizava isto em 1997, quando da ocasião da perda de meu PAI, encarei esta perda sendo que ele não havia se preparado para com certeza um grande momento de sua vida, a APOSENTADORIA. Desde de então venho me perguntando sobre o quê fazer, neste momento? Não demorou muito para visualizar o que faria…. Vou com certeza ocupar meu tempo em algo gratificante pessoalmente e com certeza financeiramente, por isto me preparo desde então… E já se passaram 27 anos e o meu foco permanece..
    Ao ler o texto fico tranquilo por ter traçado este caminho….

  23. LUCIO ROBERTO RIBEIRO DO NASCIMENTO _ diz:

    A vida toda é feita de objetivos. Nossos pais, assim como os pais deles traçaram inicialmente os primeiros planos de vida para cada um de nós. O Texto nos apresenta uma reflexão que se não atentarmos para a perspectiva de vida pós-trabalho, seremos escravos de nós mesmos. Penso que o plano de vida é um conjuntos de demandas ao longo do tempo que se consolidam a medida que surgem. O futuro pertence a Deus.
    A realização profissional deve ser a meta inicial do plano de vida de cada um; em seguida constituir família; ter a casa própria; cuidar da saúde, com práticas esportivas; laser; enfim, combinar tudo isso e levar para a vida de aposentado, e aí, a transição se fará de maneira tranquila. O que seria trabalho na aposentadoria, passa a ser uma forma de transmissão dos conhecimentos profissional adquirida ao longo dos anos.

  24. Nilton Rocha diz:

    Sempre imaginei o que eu poderia fazer se tivesse mais tempo disponível. É verdade que o tempo dedicado ao trabalho absorve grande parte do dia e da energia das pessoas. Concordo plenamente com do Sr. Antonio Carlos Morassutti, a passagem de fase, ou mergulho na grande mudança da aposentadoria, sinaliza trazer consigo a oportunidade de realizar grande parte daquelas coisas antes apenas imaginadas. Conheço pessoas que se apegaram demais ao sobrenome corporativo e não foram capazes de deixá-lo anos depois de aposentados, por outro lado, conheço também pessoas audaciosas que fizeram grandes coisas, depois de entrar para a reserva, na maioria das vezes não pela necessidade da renda, mas pelo prazer, pelo desafio, pelo sentimento de vida ou pela oportunidade de realizar aquele projeto guardado a tanto tempo. Também gosto de corridas. Observei que após um curto período de condicionamento físico, quando se conhece a média de intensidade dos treinos, a gente “sempre” se cansa, de fato, no final do objetivo. Se o objetivo for 5 km, na maioria das vezes será impossível atingir esta marca e mudar de repente para 10 km, o corredor estará cansado. Se, contudo, o objetivo inicial for 10 km, no km 5 o corpo estará um pouco cansado sim, mas com energia suficiente para chegar aos 10 km. É a pré-disposição para o mínimo esforço necessário. Portanto, não nos preparemos para descansar na aposentadoria, talvez estejamos cansados demais para reverter isso.

  25. Gostei muito do texto. A verdade é que tudo nesta vida precisa de planejamento. E o planejamento de nossa vida é importantíssimo. Existe um proverbio popular que diz: Quem sabe o que quer vai mais longe. Eu costumo brincar dizendo que : quem não sabe o que quer qualquer caminho serve.

  26. Em Fev de 2018 completarei o meu tempo de serviço e pretendo solicitar a minha aposentadoria. Tenho planos de me dedicar a uma atividade física e às atividades dos meus filhos que terão as seguintes idades: 16, 12 e 8 anos. Quanto a atividade física não faço atualmente, pois além de trabalhar fora de casa os auxilio depois do expediente em suas atividades extra escola e nos estudos. Quanto à dedicação a meus filhos passarei a ter mais tempo para orientá-los no caminho do bem e da busca por uma boa colocação em relação ao mercado de trabalho. E não esquecendo ter mais tempo para desfrutar a companhia do marido !!! Se Deus quiser !!!

  27. PAULO CESARIO DA SILVA . diz:

    Artigo muito reflexivo, e mostra que realmente devemos rever nosso Plano de Vida, tanto na parte profissional como pessoal, pois o trabalho tende a afastar as pessoas da vida pessoal. Tudo deve ser dosado, dividido, pois a família é a base de toda a nossa vida, ela nos dá suporte no trabalho e também após a aposentadoria. Devemos ter esse Plano de Vida em todos os aspectos pois nos dá uma direção, motivação para superar todas as etapas da vida.

  28. Daqui a pouco estarei curtindo a vida.

  29. Eu venho me preparando para o 2º Tempo há algum tempo. Melhor dizendo, desde que iniciei o curso de direito. Tenho como plano de vida exercer a profissão de advogado, mas não por necessidade e sim por prazer. Gosto da minha profissão e também do direito. Pretendo ocupar grande parte do meu tempo no exercício da nobre função de advogado. A vida não para e ficar em casa eu não consigo.

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  1. Silma Maria Ribeiro Silva:

    COMENTÁRIOS
    Mais uma vez, gostei muito do texto. Bastante reflexivo.
    Na nossa educação existem muitas falhas. Assim como na vida, nada é perfeito! Tenho lido e ouvido muitos depoimentos a respeito das dificuldades sobre se aposentar. Pois, há mais ou menos 2 anos que estou estudando sobre PPA, e então, comecei a refletir sobre a Educação. Tudo é uma questão socioeducativa cultural. Temos deficiências neste processo.
    Quando o autor cita: “ter um Plano de Vida”, nos remeti a estas falhas citadas. Por que o Plano de Vida ainda não está pronto? Não fomos e não somos preparados para a vida de forma geral. Mas podemos correr atrás e, é exatamente isto que estamos fazendo agora: o curso eadesaposentado. O nosso Plano de Vida deveria existir desde sempre. Primeiramente, elaborado pelos nossos pais, até que possamos tomar decisões e daí segui, modificando, ajustando ou até mesmo transformando-o. É como o autor cita: não precisa ser “mirabolante”. Que seja simples, mas seu. Que você possa ter sobre ele, domínio. É simples e real.
    O segundo ponto importante no texto é sobre o autoconhecimento. Conhecer-se, aceitar-se, trabalhar com suas possibilidades e realizar.
    Um abraço
    Silma

    --3 de maio de 2013 @ 19:58
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    1. Clube dos Desaposentados:

      Olá Silma
      Mais uma vez você foi muito feliz no seu comentário e eu novamente posso dar
      um testemunho. Ao me aposentar, eu sabia de cor a visão, missão e valores
      da empresa onde trabalhava e não tinha uma missão pessoal definida. “Viver
      com integridade e fazer a diferença na vida de outras pessoas” foi a missão
      pessoal que defini ao concluir a formação holística junto à Unipaz. E foi a
      partir dessa constatação que me decidi pela criação das duas ferramentas que
      utilizo no curso, objetivando provocar nos participantes uma visão ampliada
      da vida, através do Roda de Satisfação da Vida, e instrumentalizando-os na
      elaboração do Projeto Pessoal de Vida. A grande verdade é que tanto a
      educação formal como empresarial nos prepara o mundo do trabalho e não para
      a vida. E é por essa razão que a Escola Virtual vai lançar ainda em 2013 um
      2º programa “Projeto de Vida”, com as citadas ferramentas, dirigido às
      pessoas de qualquer idade e tendo por objetivo proporcionar uma visão mais
      humana e holística da vida. O trabalho é uma parte e a pessoa é a soma das
      partes.
      Estou copiando o autor do artigo, Carlos Morassutti, que é Vice Presidente
      de RH e Assuntos Corporativos da Volvo do Brasil, agradecendo pela sua
      contribuição. Não é a toa que a Volvo do Brasil está entre as Melhores
      Empresas para Você Trabalhar, tendo ocupado duas vezes o 1º lugar nos
      últimos anos.
      Obrigado pelo seu contato.
      Abs
      Armelino

      --5 de maio de 2013 @ 15:24
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      1. Márcio Milagre:

        Durante os anos dedicados ao trabalho esquecemos um pouco do nosso plano pessoal de vida, pois vivemos esse nosso plano em função do pouco tempo que temos fora dele.
        Ao aposentarmos temos tempo e pouca disposição para vivermos nossos sonhos e desejos de outrora.
        Como escreveu Morassutti: “É necessário ter um Plano de Vida que contemple todos os núcleos chave que compõem a existência de qualquer pessoa.”
        Refletindo sobre esses núcleos família, finanças, aposentadoria, saúde, lazer, vida social, espiritual, podemos já aposentados elaborar um Plano, se colocando por inteiro com dedicação e perseverança para atingirmos novos sonhos e desejos do presente e futuro.

        --5 de agosto de 2013 @ 23:37
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        1. Ivan:

          O texto aborda com clareza que todos nós precisamos de um Plano de Vida para a aposentadoria. Realmente a vida profissional nos absorve bastante e frequentemente negligenciamos as atividades fora do trabalho e serão justamente estas que deveremos dar mais atenção neste segundo tempo.

          --26 de novembro de 2013 @ 18:55
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          1. gilceia:

            Quando eu soube que poderia me aposentar levei um susto , porque sempre vivi mais no trabalho que na minha casa . Agora ja acostumei que tem vida fora do meu trabalho , espero poder fazer um serviço voluntario e cuidar da minha saúde .

            --29 de novembro de 2013 @ 17:42
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            1. Almiro:

              A história do Antonio Carlos nos inspira e faz pensar num Plano de vida. Linda história vivida pelo Antonio carlos até aqui. A história dele me inspira a rever o meu Plano de vida.

              --13 de dezembro de 2013 @ 12:44
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              1. Ricardo Karvat:

                Meu medo sempre foi de não ter vida sem o trabalho diário e agitado. Começo a ver perspectivas.

                --13 de dezembro de 2013 @ 19:49
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                1. Dulce Budel:

                  Mais uma vez chego a conclusão de que o 2º tempo existe e deve ser aproveitado da melhor maneira possível, de forma a nos sentirmos felizes com o que estamos fazendo.

                  --10 de fevereiro de 2014 @ 18:59
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                  1. ligia:

                    Ter um Plano de Vida, começo, pensando que ainda não o tenho pronto. Concordo com o autor e digo:” logo estou cruzando também a linha de chegada”. Sempre, digo, que poderia fazer voluntariado (sempre estive voltada ao social), tomar chá com amigas/irmãs (já aposentadas ou não), muito tempo para viajar, não quero trabalhar do contrário continuo onde estou. Mas, sei que é muito mais que isto. Por tudo isso, pensar e planejar, em construir com ferramentas adequadas é tudo que quero.

                    --11 de fevereiro de 2014 @ 0:57
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                    1. Sandra Ferrarini:

                      Através do depoimento do Morassutti me fortaleço e tenho convicção de que cada um de nós consegue tudo que almeja é apenas questão de “QUERER É PODER”. O futuro depende de nós mesmos, devemos ir atrás de nossas aspirações e objetivos pois ninguém os fará por nós.

                      --16 de junho de 2014 @ 1:30
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                      1. MARIA LUCIA COELHO DIAS:

                        Preciso rever meu plano de vida criar perspectiva para cruzar minha linha de chegada brevemente estarei preciso me fortalecer adorei o artigo autor parabéns

                        --12 de setembro de 2014 @ 21:50
                      2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                        1. Augusto:

                          Ter de um Plano de Vida é a chave para qualquer pessoa.
                          Mas esse “plano” deve sempre começar cedo, e não no momento em
                          que se está preparando a aposentadoria.
                          A maioria deixa para pensar a aposentadoria no final do 1o. tempo, o que é um erro.
                          O mais correto é planejar a vida antes do 1o. tempo, no pré-jogo. Afinal, em um jogo
                          de futebol, nenhum time entra em campo sem uma estratégia definida, só com o lema “Vamos ganhar!”, “Dar o melhor de si”.
                          Há uma estratégia, seja nas marcações, jogadas ensaiadas, entre outras.
                          E quando é o nosso pré jogo? Na adolescência? Ainda somos muito imaturos…
                          E o final do 1o. tempo é muito tarde. Muitas vezes não dá tempo.
                          E para quem não chega bem ao final do 1o. tempo. Qual o sabor das conquistas?
                          São somente dúvidas, eu sei, mas quem sabe a resposta?

                          --5 de outubro de 2014 @ 21:04
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                          1. Carlos Afonso Afonso:

                            Parabéns pelo texto, abordagem de termos um plano um plano de vida e este plano deve ser completo, ou seja, o tempo de trabalho e o tempo da aposentadoria. A relação com a Maratona é sensacional, iniciamos com toda a energia e disposição, mas com o avançar dos quilômetros percorridos bate o cansaço, temos dúvida se vamos alcançar ou não a linha de chegada. Renovamos a nossa energia e seguimos em frente e lutamos para atingirmos o objetivo e alcançar a linha de chegada.

                            --8 de outubro de 2014 @ 14:04
                          2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                            1. Ana Ligia:

                              Gostei muito do texto do Antonio Carlos Morassutti – Aposentadoria: existe vida fora das empresas (Boletim nº 48). Assim que li o titulo, pensei: quem não sabe disso? quem não conhece uma pessoa aposentada? É lógico que existe vida fora da empresa, Contudo a medida que ia lendo o texto, percebi o quanto ele se encaixa no desejo de todos nós, “empregados / funcionários” de uma grande empresa / repartição, A vida fora da empresa que ele se refere não é qualquer vida, mas sim uma vida planejada / desejada e se realmente queremos isto, temos um caminho a seguir – elaborar um Plano de Vida,

                              --31 de outubro de 2014 @ 1:08
                            2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                              1. giovani:

                                Inversamente ao modelo tradicional de empresa, trabalho, órgão público etc foi o que percebi na atuação da empresa “Google”, no programa televisivo do Fantástico, da rede Globo. Impressionante notar como, no ambiente de trabalho, durante o expediente laborativo, os empregados da referida empresa andavam de skate dentro da sala, inclusive houve um, que na hora, passou por baixo de uma mesa. Depois mostrou alguns empregados conversando sobre trabalho rapidamente enquanto jogavam basquete. Isto mesmo, parece ficção, mas é a realidade, uma realidade infinitamente diferente do que estamos acostumados a ver com nossos avós, pais, nós mesmos e começamos a ver com nossos filhos. Não é difícil de entender que para estas pessoas, aparentemente, será mais fácil se desaposentar, com exceção dos apegos à própria carreira profissional, seus títulos e conquistas. Mas, ainda assim ganham terreno, em contraposição ao modelo tradicional empresarial, que temos notícia. Pois, esses empregados, estão acostumados a trabalhar, aliás não somente trabalhar no sentido formal da palavra, mas criar, que é mais difícil, e foi considerado que neste tipo de empresa o processo de criação e rendimento dos empregados é infinitamente superior ao habitual, de séculos.
                                Será que além de nos treinarmos para nos desaposentar, será que não começa o momento da humanidade se modificar em relação ao empregador, para que este além de ter uma qualidade de vida melhor, ser mais feliz durante os anos de labuta, ainda estará mais apto para uma aposentadoria feliz e mais harmônica com sua nova realidade, sem necessitar de grandes adaptações ? Quem sou eu para dizer…

                                --18 de novembro de 2014 @ 17:50
                              2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                1. ivan lomar:

                                  Parabens Morassutti pelo seu belo texto, gostei muito.

                                  --10 de dezembro de 2014 @ 15:51
                                2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                  1. JORGE LUIZ PACHECO:

                                    gosto muito da empresa que eu trabalho
                                    sei que sentirei saudade quando sair,pois ja estou aposentado
                                    passamos a maior do tempo na empresa do que na nossa casa
                                    mais temos que nos preparmos para quando sairmos nos edequar
                                    a nova situacao.Pois tudo passa

                                    --16 de dezembro de 2014 @ 11:23
                                  2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                    1. dalila.soares:

                                      Creio que a maioria das pessoas tem um “plano de vida”, mas como diz o autor do texto: “isso tem um preço e exige mais do que somente desejar, requer planejamento e muito trabalho duro”.

                                      Como sempre, mais um artigo maravilhoso!
                                      Parabéns!

                                      --7 de janeiro de 2015 @ 1:33
                                    2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                      1. Wany:

                                        Falta tempo para me aposentar. Os comentários dos parceiros me darão motivos para pensar.. bela contribuiçao de voces.
                                        O texto do sr. Antonio Carlos Morassutti – Diretor de RH e Assuntos Corporativos da Volvo do Brasil d a Volvo, mereceu o meu respeito e é valioso.

                                        --19 de janeiro de 2015 @ 14:20
                                      2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                        1. Jose Candido Junior:

                                          Momento difícil, mas realmente a necessidade de planejamento é indispensável. Como mencionou o autor comecei também por volta dos quinze anos e após quase quarenta anos chegou minha hora que apesar de não ter tido um planejamento exemplar caminhava para um bom desenrolar. O pior é as vésperas do tão esperado momento voce de repente perder sua companheira de quase vinte e cinco anos e que te ajudou a conseguir tudo o que voce tem. impacto grande,é como ter de recomeçar duas vezes, mas tem-se que respirar mais fundo fortalecer as pernas, direcionar-se novamente e seguir em frente. Nesse período a leitura foi meu forte aliado.

                                          --27 de agosto de 2015 @ 21:42
                                        2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                          1. Jose Candido Junior:

                                            Ha pouco tempo da aposentadoria passeia a pensar que nossa vida divide-se em fases e uma tem seu começo a partir do momento em que paramos de trabalhar. Importante é planejar pois precisamos sempre do planejamento pera conseguir os objetivos que nos propusemos a lacançar. muitas vezes é bem difícil mas temos que chegar lá.

                                            --11 de setembro de 2015 @ 17:20
                                          2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                            1. PAULO ROGÉRIO PEDROSO RODRIGUES:

                                              _ Com certeza já visualizava isto em 1997, quando da ocasião da perda de meu PAI, encarei esta perda sendo que ele não havia se preparado para com certeza um grande momento de sua vida, a APOSENTADORIA. Desde de então venho me perguntando sobre o quê fazer, neste momento? Não demorou muito para visualizar o que faria…. Vou com certeza ocupar meu tempo em algo gratificante pessoalmente e com certeza financeiramente, por isto me preparo desde então… E já se passaram 27 anos e o meu foco permanece..
                                              Ao ler o texto fico tranquilo por ter traçado este caminho….

                                              --11 de setembro de 2015 @ 21:15
                                            2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                              1. LUCIO ROBERTO RIBEIRO DO NASCIMENTO _:

                                                A vida toda é feita de objetivos. Nossos pais, assim como os pais deles traçaram inicialmente os primeiros planos de vida para cada um de nós. O Texto nos apresenta uma reflexão que se não atentarmos para a perspectiva de vida pós-trabalho, seremos escravos de nós mesmos. Penso que o plano de vida é um conjuntos de demandas ao longo do tempo que se consolidam a medida que surgem. O futuro pertence a Deus.
                                                A realização profissional deve ser a meta inicial do plano de vida de cada um; em seguida constituir família; ter a casa própria; cuidar da saúde, com práticas esportivas; laser; enfim, combinar tudo isso e levar para a vida de aposentado, e aí, a transição se fará de maneira tranquila. O que seria trabalho na aposentadoria, passa a ser uma forma de transmissão dos conhecimentos profissional adquirida ao longo dos anos.

                                                --13 de setembro de 2015 @ 1:13
                                              2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                                1. Nilton Rocha:

                                                  Sempre imaginei o que eu poderia fazer se tivesse mais tempo disponível. É verdade que o tempo dedicado ao trabalho absorve grande parte do dia e da energia das pessoas. Concordo plenamente com do Sr. Antonio Carlos Morassutti, a passagem de fase, ou mergulho na grande mudança da aposentadoria, sinaliza trazer consigo a oportunidade de realizar grande parte daquelas coisas antes apenas imaginadas. Conheço pessoas que se apegaram demais ao sobrenome corporativo e não foram capazes de deixá-lo anos depois de aposentados, por outro lado, conheço também pessoas audaciosas que fizeram grandes coisas, depois de entrar para a reserva, na maioria das vezes não pela necessidade da renda, mas pelo prazer, pelo desafio, pelo sentimento de vida ou pela oportunidade de realizar aquele projeto guardado a tanto tempo. Também gosto de corridas. Observei que após um curto período de condicionamento físico, quando se conhece a média de intensidade dos treinos, a gente “sempre” se cansa, de fato, no final do objetivo. Se o objetivo for 5 km, na maioria das vezes será impossível atingir esta marca e mudar de repente para 10 km, o corredor estará cansado. Se, contudo, o objetivo inicial for 10 km, no km 5 o corpo estará um pouco cansado sim, mas com energia suficiente para chegar aos 10 km. É a pré-disposição para o mínimo esforço necessário. Portanto, não nos preparemos para descansar na aposentadoria, talvez estejamos cansados demais para reverter isso.

                                                  --26 de setembro de 2015 @ 2:36
                                                2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                                  1. nilo:

                                                    Gostei muito do texto. A verdade é que tudo nesta vida precisa de planejamento. E o planejamento de nossa vida é importantíssimo. Existe um proverbio popular que diz: Quem sabe o que quer vai mais longe. Eu costumo brincar dizendo que : quem não sabe o que quer qualquer caminho serve.

                                                    --2 de outubro de 2015 @ 14:20
                                                  2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                                    1. Márcia:

                                                      Em Fev de 2018 completarei o meu tempo de serviço e pretendo solicitar a minha aposentadoria. Tenho planos de me dedicar a uma atividade física e às atividades dos meus filhos que terão as seguintes idades: 16, 12 e 8 anos. Quanto a atividade física não faço atualmente, pois além de trabalhar fora de casa os auxilio depois do expediente em suas atividades extra escola e nos estudos. Quanto à dedicação a meus filhos passarei a ter mais tempo para orientá-los no caminho do bem e da busca por uma boa colocação em relação ao mercado de trabalho. E não esquecendo ter mais tempo para desfrutar a companhia do marido !!! Se Deus quiser !!!

                                                      --8 de outubro de 2015 @ 12:21
                                                    2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                                      1. PAULO CESARIO DA SILVA .:

                                                        Artigo muito reflexivo, e mostra que realmente devemos rever nosso Plano de Vida, tanto na parte profissional como pessoal, pois o trabalho tende a afastar as pessoas da vida pessoal. Tudo deve ser dosado, dividido, pois a família é a base de toda a nossa vida, ela nos dá suporte no trabalho e também após a aposentadoria. Devemos ter esse Plano de Vida em todos os aspectos pois nos dá uma direção, motivação para superar todas as etapas da vida.

                                                        --13 de outubro de 2015 @ 15:57
                                                      2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                                        1. Wallace:

                                                          Daqui a pouco estarei curtindo a vida.

                                                          --27 de outubro de 2015 @ 10:17
                                                        2. comment_type == "trackback" || $comment->comment_type == "pingback" || ereg("", $comment->comment_content) || ereg("", $comment->comment_content)) { ?>

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                                                          1. Cleso:

                                                            Eu venho me preparando para o 2º Tempo há algum tempo. Melhor dizendo, desde que iniciei o curso de direito. Tenho como plano de vida exercer a profissão de advogado, mas não por necessidade e sim por prazer. Gosto da minha profissão e também do direito. Pretendo ocupar grande parte do meu tempo no exercício da nobre função de advogado. A vida não para e ficar em casa eu não consigo.

                                                            --9 de novembro de 2015 @ 10:58

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