Busque o equilíbrio na vida – Boletim nº 99
O ser humano é como se fosse uma estrela, com luz própria e brilho particular. Mas, para brilhar terá que conseguir uma harmonia nas diversas dimensões da vida.
Em todos os tempos, o homem busca a felicidade e a realização plena. Para chegar a isso, ele precisa encontrar a harmonia entre sua dimensão espiritual e a dimensão de corpo. Mas esse equilíbrio está longe de ser alcançado, pois o mundo moderno continua a desarticular a relação entre corpo e espírito como se eles pudessem coexistir de maneira independente. A sede contemporânea de liberdade e a fragmentação interna que decorre do modelo de vida que escolhemos, tem feito com que o lado espiritual seja, muitas vezes, completamente negligenciado.
O homem global é formado por corpo, mente espírito e alma. Mesmo assim ele vive parcialmente. Alguns esquecem do corpo e vivem no templo da mente, onde creem aproximar-se do espírito. Mas o corpo esquecido cobra-lhes sustentação, bem-estar, disposição e ar fresco nos pulmões. Falta-lhes o sangue forte e vivo correndo nas veias.
A sociedade moderna apregoa que o caminho do sucesso profissional passa pela “fiel e irrestrita dedicação à carreira”. E onde ficam a vida pessoal e familiar? Às vezes nem no meio, muito menos em uma das duas pontas do processo. Simplesmente porque a prioridade é o trabalho, nada mais, nada menos.
Com certeza você deve conhecer ou já ter cruzado com alguém que confessou sentir-se frustrado quando não leva nenhuma tarefa para casa, nos finais de semana e até mesmo feriados. Isso porque sua necessidade é viver o mesmo clima de tensão e estresse dos dias de trabalho. Essa adrenalina os faz sentirem-se vivos. Pessoas com esse perfil, geralmente apresentam sintomas típicos de quadros de angústia permanente, como dores na cabeça, no estômago ou ansiedade, entre outras manifestações psicossomáticas. O trabalho pode trazer fugaz realização profissional, que nem sempre é acompanhada da felicidade pessoal. Quem se deixa levar pela correnteza das contínuas exigências profissionais, acaba se afogando no mar da frustração. Com isso vem o sentimento de culpa por não poder dar maior atenção aos filhos, à esposa, aos parentes, aos amigos, ao lazer e à saúde.
Agora é hora de você buscar uma fórmula particular de equilíbrio entre sua nova atividade e vida pessoal. Para tanto, é preciso que você defina da forma mais fiel possível seu papel como pai/mãe, marido/esposa, companheiro(a), amigo(a), entre outros aspectos ligados à vida em sociedade.
Quantos aposentados vivem hoje deprimidos e estressados? Moram onde não querem, fazem o que não gostam, não se relacionam bem com o(a) companheiro(a), convivem pouco com os filhos, não têm amigos e equilibram-se numa corda bamba com uma aposentadoria que mal dá para cobrir suas despesas?
O equilíbrio é a palavra-chave. Para ser feliz e se realizar plenamente é preciso viver em paz consigo mesmo, com os outros e com a natureza. É preciso encontrar um novo estilo de vida, baseado em valores internos e não apenas externos. Buscar uma nova razão de viver. De nada adianta ser bem-sucedido no trabalho à custa de problemas de saúde, baixa qualidade de vida e distanciamento da família. Encontrar o ponto de equilíbrio nas diversas relações é o único caminho.
Um 2013 com saúde e muita PAZ e que Deus o (a) proteja junto a seus familiares. Receba meu fraternal abraço e até o próximo artigo.
Armelino Girardi
Olá Armelino!!!
Como vão as coisas por aí?
Muito bom o artigo, põe-nos em reflexão.
Vigando
Abraços
Olá primo
Grato pelo contato e que bom que o artigo o levou a reflexões sobre o tema.
Muito obrigada Armelino pelo texto maravilhoso, que pode servir de alerta para pessoas que como eu estão próximos da aposentadoria.